terça-feira, 29 de novembro de 2011

Leonice da Paz apresenta projetos contra o Bullying Escolar


Leonice da Paz apresenta projetos contra o Bullying Escolar
Proposta institui o “Dia Municipal” de combate à prática no dia 24 de setembro
Divulgação/Assessoria da vereadora
Bullying não pode ser encarado como brincadeira de crianças, afirma Leonice

A vereadora Leonice da Paz (PDT) protocolou dois projetos de Lei que objetivam a prevenção e o combate ao Bullying Escolar em Campinas. Uma das propostas institui uma campanha permanente de conscientização, prevenção e combate, enquanto a outra cria o Dia Municipal de Combate ao Bullying e o inclui no Calendário Oficial do Município, de forma a ser lembrado e trabalhado junto às escolas e demais órgãos públicos no dia 24 de setembro.

“Quem sofre com o "Bullying" é perseguido, humilhado, intimidado. E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança”, diz a vereadora. “A campanha tem por objetivo conscientizar sobre a gravidade da violência física e moral,  principalmente alertando para as consequências destes atos na formação e desenvolvimento emocional das vítimas”, completa a autora do projeto.


A proposta está de acordo com a Lei Municipal nº. 13.680 de 18 de setembro de 2009 e a iniciativa prevê que o Poder Público Municipal apoie e firme convênios com a iniciativa privada para a execução de eventos ligados à comemoração da data, inclusive autorizando a realização de atividades de conscientização, prevenção, promovendo palestras e debates sobre o tema. Os projetos são também de autoria do vereador Biléo Soares.



BULLYING



É o termo usado para resumir a prática de agressividade repetida muito comum entre crianças e adolescentes; também utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de pessoas, causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.


Trata-se de um problema social, a ser enfrentado, e que vem causando os mais variados sentimentos desagradáveis aos seres humanos. As ocorrências mais comuns e identificáveis tem sido nas escolas e as vítimas são as crianças e adolescentes. “Em 20% dos casos, as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de Bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém, também são vítimas de assédio escolar pela turma”, diz a vereadora.

Segundo estatísticas, nas escolas, a maioria dos atos de Bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido Bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do Bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja  intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em ites de relacionamento como o Orkut.

Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva: “... 90% das crianças que sofrem Bullying não falam para os pais”, Ressaltou ainda que, “nosso cérebro guarda com muita clareza as situações negativas. Elas ficam marcadas como um 'calo na memória'. 'Na maioria das vezes, as vítimas de Bullying passam a ter medo de falar em público, dificuldade de relacionamento com autoridades superiores e depressão diante de obstáculos', disse. É um golpe na autoestima”.

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