Assinaturas estão sendo colhidas, essa semana, na região do Campo Grande, e darão apoio à moção que será entregue ao governador do Estado

Para a vereadora, que é a única representante feminina e presidente da Comissão Permanente da Mulher na Câmara de Campinas, os casos de estupro, nas últimas semanas, na região do Campo Grande (bairros Jardim Florence, Jardim Rossim e Monte Alto), que até motivou manifestação das mulheres na última quinta-feira (05/01) e o linchamento de um homem, é emblemático. “Nenhum dos estupros foi registrado pelas vítimas, já que a Delegacia da Mulher fica longe e não possui estrutura para atender toda a demanda da cidade. Dessa forma, não há abertura de inquérito, nem investigação”, explica ela.
Segundo Leonice da Paz, que também é coordenadora nacional da Fenasp-Mulher (Frente Nacional de Ação Social e Política), órgão que desenvolve ações contra qualquer tipo de violência, se preocupa com o aumento no número de agressões contra as mulheres na cidade, especialmente os estupros, que muitas vezes acontecem na calada da noite e aos finais de semana.
“Campinas tem mais de um milhão de habitantes, sendo que 56% são mulheres. Campinas conta com apenas uma delegacia especial, no bairro Bonfim, que fica em local de difícil acesso para os demais bairros, só funciona em horário comercial e não tem capacidade para atender toda a demanda”.
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